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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Capitulo 2 – O começo

Eram seis da tarde e Guilherme estava se arrumando pra ir a escola, estava cansado de tudo aquilo, não sabia mais o que fazer, brigas com a mãe, a namorada, enfim, ele só queria dar um fim naquilo, pegou sua bolsa sem se despedir de ninguém e saiu correndo.Os seus pequenos óculos sempre bem limpos, o cabelo espetado e com um topete invejável, ele sempre amou seus amigos, odiava ser incomodado e ficava muito bravo com brincadeiras fora de hora, sua inseparável camiseta do Ozzy e seu coturno preto o deixava mais assustador ainda, e desde que começou a namorar, seu coração se amoleceu de alguma forma.

-Acho que hoje não vou a escola, - diz ele enquanto uma lagrima corria no canto de seu rosto- Não, é melhor eu ir,estar com os amigos me ajudara a ficar melhor.

Chegando perto da escola ele viu um clarão saindo do telhado de uma casa, pensou ser uma explosão, mas ignorou e entrou na escola.

O relógio marcava quatro da tarde, enquanto no sitio vozes de alivio eram ouvidas.

-Finalmente terminei por hoje, - diz Thales enquanto se preparava pra ir pra casa – Vem pai, esta na hora de irmos.

Mal sabia ele que nunca mais poderia ver seu pai. Se arrumou pra ir a escola, sempre com um sorriso no rosto, e la ficou esperando o ônibus aparecer, chegando o ônibus ele entrou e viu que estava vazio.Com um coração que não cabia em seu peito, Thales sempre foi um garoto trabalhador, nunca faltava a escola e quando ia ja abria um sorriso ao nos encontrar , seu cabelo penteado para traz dava ainda mais volume, mesmo parecendo curto, trajando sempre seu uniforme ele adora jogos de RPG e ouve um rock bem pesado, ele presa muito suas amizades e sempre que ser alguem melhor na vida.

- O que aconteceu, ninguém vai a escola hoje?- diz ele estranhando tudo aquilo

- Não sei o que aconteceu, todos aqui nas redondezas estão com algum tipo de febre, - fala o motorista limpando seus óculos.

O caminho até escola ocorreu normal sem grandes acontecimentos, ele entra na escola imaginando ser uma noite produtiva.

Lucas acaba a ultima peça, um anão de jardim feito a gesso com um bonito chapéu azul.

- Ufa, acho que vou dormir na escola hoje, - diz ele caindo na risada- Você vai hoje Luigui?

- Acho que não, Tem jogo do Palmeiras e não quero perder.

- Então eu já vou indo, até amanhã então.Será que o amanhã existiria mesmo?

Lucas era um garoto que cresceu ouvindo rock, influência de seus pais, ele tinha muitos amigos, mas o verdadeiros ele contava no dedo, um amigo muito fiel e que faria de tudo por eles,porem tem um temperamento forte e não gosta de ser contrariado, e depois do término de namoro com sua primeira namorada, ele ficou mais recluso e parecia esconder algo da gente, algo que o machucava muito.Seu cabelo bem repartido ao meio combinava com seus olhos castanhos, o que o deixava com um estilo bem maneiro.

Chegando em casa ele se apronta e vai a escola, antes de entrar ele vê o que parece ser uma pessoa gritando e entrando em uma casa. Considerando o fato de ser apenas uma brincadeira de alguém ele entra.

-Vinícius, pegue aquela caixa de roupa e você já pode ir, - diz o encarregado da loja de roupas.

O verdadeiro nome de Chuck era Vinícius, ele ganhou esse apelido á muito tempo e desde que eu o conheço não sei o motivo.Ele sempre foi um ótimo amigos, muito observador, porém enigmático, nunca nos mostrou quem ele realmente era, algo em seu passado não o deixava confiar muito nas pessoas, com um topete modesto em seu cabelo, ele lembrava muito seu pai, um senhor simpático de olhos verdes.Chuck possui um grande coração e parece não se assustar muito fácil.

Está tarde, acho que não vou na escola, vou ficar jogando, - diz ele enquanto entra no ônibus pra ir pra casa.

Chegando em casa vinte minutos antes do sinal da escola, ele decide entrar na segunda aula e já senta na frente do computador, mas após algum tempo alguma coisa o faz se trocar rapidamente e correr pra escola.

- Nossa, o que será essa vontade de ir a escola? – ele diz estranhando.

No caminho ele viu um cão em uma casa, o medo estava tomando conta daquele pobre animal, tentando desesperadamente morder o portão pra sair, ele com dó abriu o portão devagar, o cachorro pulou em cima dele e abocanhou sua bolsa, então ele sai correndo gritando rua abaixo.

- Cachorro mal agradecido, eu ajudo ele e sou atacado, - diz ele praguejando o cão.

Ele então finalmente entra na escola.

Eu sempre fui fanático por filmes de terror, principalmente de zumbis, quando falava que o apocalipse iria acontecer por causa desses mortos meus amigos caiam na risada.Comecei a ouvir rock por influência de meus amigos, e aderi ao estilo, sempre usando camisetas de minhas bandas favoritas, meus cabelos loiros e meio despenteados combinam com meus olhos verdes.Sempre adorei sair com meus amigos, na verdade, eu morreria por eles, e ainda sentia por uma pessoa ter me feito sofrer no passado, então finalmente encontrei algo pelo que lutar.

Correndo o máximo que eu podia com aquelas criaturas atrás de mim eu entro em uma casa escura, no meio da mata, finalmente sou cercado e me dou por vencido, eles pulam em cima de mim.

- Nossa, que sonho estranho, - digo eu me levantando do chão, e me recuperando do tombo do sofá – Aii meu braço, maldição!!!

Eu estava desempregado á algum tempo, e tudo o que eu fazia era dormir ou jogar, mas nunca antes havia tido um sonho tão aterrorizante.Olhei para o relógio e vi que eram seis e meia.

- Caramba, dormi demais, - e num salto corro pro quarto – tenho que correr pra não me atrasar pra escola.

Chegando na escola um rosto me da observa da janela na casa em frente a ela, eu chego perto e não vejo nada, aquela casa estava abandonada a muito tempo, eu entro na escola pensando ser coisa da minha cabeça.

- Olha só quem eu vejo, - diz Lucas com um sorriso e me estendendo a mão.

- O que foi, já estava com saudades de mim?, - eu digo apertando sua mão.

Ele me da um soco no braço.Aquilo doeu de verdade.Entramos na classe e pouco a pouco os alunos vão chegando, inclusive meus amigos.

Aquelas três aulas pareciam nunca mais passar, eu queria que chegasse logo o recreio. Eu dei uma cochilada sem querer e acordei com o sinal do recreio.

- Vai ficar ai dormindo?, - Diz Carol me puxando pelo braço.

No recreio como sempre todos se juntam e começam a conversar, Guilherme, Lucas, Thales, Chuck, Eloísa, Carol e Eu.

- Eu e a Eloísa vamos no banheiro,a gente já volta, - Diz Carol abraçando a outra.

Quase no final do recreio ouvimos um grito muito alto, um garota sai do banheiro e seu pescoço estava dilacerado, ela gritava e chorava muito e cai sobre os meus pés, eu pulo pra trás e vejo no fundo da escola alguns alunos pulando sobre outros e outros correndo na nossa direção.

- Rápido, vamos sair daqui, eles não parecem nada amigáveis, - eu grito.

Todos me seguindo, a gente esbarra e um professor, eu ia perguntar o que estava acontecendo, mas ele avança pra cima de Chuck o derrubando e tentando morder seu pescoço, eu tiro uma caneta do bolso e cravo em seu pescoço ele começa a gritar corre para a multidão logo atrás da gente.

- Vocês quatro, vamos pra sala dos professores!!!

A barulho da porta se fechando me deixou aliviado.Por Enquanto.

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